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Manifesto à Dignidade

mi·gran·te (latim migrans, -antis, particípio presente de migro, -are, passar de um lugar para outro)


Hoje celebra-se o Dia Internacional do Migrante. São vários os conceitos, várias as definições e, acima de tudo, várias as motivações que levam uma pessoa a sair/deslocar-se do seu local de residência para outro.


O processo migratório é uma manifestação corajosa da vontade e da motivação da pessoa em encontrar novas possibilidades, novos objetivos e/ou novos rumos. A ideia da RUMO surge, exatamente, devido a uma experiência de migração e, por isso, esta comunidade ser tão especial para a nossa missão maior – a prevenção e a promoção da saúde mental.


Não pretendemos estereotipar a experiência migratória e atribuir-lhe um carácter patológico mas sim tornar evidente, dentro de cada experiência única, as experiências comuns a esta comunidade (o processo migratório poderá ser, por si só, um fator de risco, pela sua vulnerabilidade).

As mudanças são várias e brutais - são transformações a todos os níveis – psicológico, físicos, biológicos, socioeconómicos. É então também o nosso propósito dar voz a esta comunidade, numa leitura integrada e culturalmente adaptada às necessidades de cada individuo.


Nesta era digital e global, a mobilidade humana é ser cada vez mais desejada e acessível. É também, por outros motivos, ainda sentida com pré-conceitos e estereótipos.

Infelizmente, os motivos de migração forçada são crescentes e cada vez mais trágicos, desencadeando maiores dificuldades para a pessoa, mas também para todos nós, enquanto sociedade. A Assembleia Geral das Nações Unidas comprometeu-se, em 2016, em melhorar a proteção de refugiados e de migrantes (Declaração de Nova York para Refugiados e Migrantes). Ainda este mês foi iniciado um processo de negociações intergovernamentais levando à adoção do Pacto Global pela Migração, determinando a importância da proteção das pessoas em mobilidade.


Esperamos, com esperança, uma sociedade mais integrativa e humana, em que cada vida importe por ser apenas essa mesma vida. A equipa da RUMO manifesta profunda solidariedade aos migrantes e refugiados que vivem hoje em situações extremas e com graves dificuldades.



 

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